Windows x Linux
Atualizações de 2023:
Atualização dos links que não funcionavam
Remoção de termos considerados ofensivos
Inclusão de foto do Linus Torvalds no stand da Microsoft durante a LinuxCon em Vancouver
Atualizações de 2021:
Adição do uso do Windows pela SpaceX e Blue Origin
Adição sobre uso do Linux em computadores lentos e antigos
Atualizações de 2020:
RedHat informa sobre a necessidade de uso de antivírus no Linux
Windows não precisa ser comprado, pois já vem em computadores e notebooks
Linux também vem pré-instalado em computadores e notebooks, acabando com o argumento de “venda casada” com Windows
Desde os anos 90 eu tenho discutido Windows x Linux com defensores do Software Livre, pois eles são extremamente críticos ao Windows e eu considero importante conhecer a linha de raciocínio e argumentos que eles utilizam ao criticar o sistema operacional em que eu sou especialista.
Naquela época eles já acreditavam em argumentos que justificariam o uso do Linux ao invés do Windows no desktop.
E hoje em dia, mais de duas décadas depois, o uso do Linux continua irrelevante no desktop com um market share eternamente estagnado – e isso pode ser explicado com bastante facilidade.
Por que um sistema operacional gratuito falhou em substituir o Windows e porquê isso não mudará no futuro?
Quais argumentos os defensores do Linux utilizam para defender esse sistema operacional e/ou criticar o Windows?
Por que qualquer discussão Windows x Linux no desktop é tecnicamente inútil?
Esse artigo reúne informações de centenas de horas dedicadas nos últimos anos em discussões Windows x Linux no meu site, no fórum e na área de comentário dos vídeos do meu canal do YouTube.
Eu pretendo que esse artigo seja uma referência na internet brasileira a todos usuários interessados SERIAMENTE na questão Windows x Linux que acontece no MUNDO REAL fora do ambiente demagógico e fantasioso de sites pró-Linux e pró-Software Livre.
As páginas deste artigo servem como repositório de informações reais e atualizadas com links idôneos (Linux Foundation, Oracle, RedHat…) que dão total credibilidade às informações postadas, contradizendo com EXEMPLOS E FATOS REAIS muitas informações incorretas disseminadas por defensores do Linux e sites de Software Livre.
Esse é um dos erros mais comuns cometidos pelos linuxers, pois há mais de 15 ANOS vende-se muito mais servidores Windows do que servidores com qualquer outro sistema operacional – incluindo Linux.
A própria Oracle, apoiadora do Linux, disponibiliza um documento da IDC com o total de vendas de servidores Windows, Linux, Unix e outros entre 2001 e 2014, mostrando claramente que servidores com Windows sempre venderam muito mais do que servidores com Linux:
Em 2010 o IDC mostrou que Windows Server tinha 73,9% do mercado enquanto Linux tinha apenas 21,2%.
Até mesmo a RedHat (sinônimo de Linux) mostra em 2018 que o Windows domina o nicho de servidores:
Independentemente disso tudo, o crescimento exponencial da hospedagem em nuvem tornou as estatísticas de uso de “servidores” Linux ou Windows ainda mais complexas e praticamente inúteis.
Exemplo: o Microsoft Azure (cujo nome original da plataforma era Windows Azure) é uma plataforma que utiliza um sistema operacional baseado no Windows Server e uma versão customizada do Hyper-V que hospeda milhões de máquinas virtuais que podem estar rodando Windows ou Linux e uma infinidade de aplicativos. que executam diversos com todo tipo de sistema operacional.
Com isso, um site hospedado no Azure que esteja rodando Linux está fazendo isso em uma máquina virtual (VM) cujo host está funcionando sob Windows – algo que não é levado em conta em nenhuma estatística de uso de servidores físicos.
O mesmo acontece com o AWS da Amazon, que utiliza primariamente Linux para hospedar as máquinas virtuais da sua plataforma – então um site hospedado no AWS que esteja rodando Windows está fazendo isso em uma máquina virtual (VM) cujo host está funcionando sob Linux – algo que não é levado em conta em nenhuma estatística de uso de servidores físicos.
Android NÃO É Linux
Muitos linuxers alegam que o Android é um ótimo exemplo do “sucesso” do Linux sem saber que Android NÃO É Linux.
Android é um sistema operacional “Frankenstein” que utiliza o kernel do Linux para rodar aplicações Java virtualizadas – tanto que esse sistema operacional utiliza um kernel modificado do Linux, incluindo bibliotecas específicas, APIs e ferramentas criadas especificamente para o Android. Até a biblioteca C do Android é a Bionic – e não a GNU C.
Para executar uma app do Android, o sistema operacional precisa carregar bibliotecas específicas, runtime e outros arquivos específicos para o Android. Se Android fosse Linux, aplicações para Linux rodariam no Android e vice-versa – mas isso não acontece.
Essa questão é evidente ao saber que em 2012 a Oracle processou o Google pelo uso indevido das APIs do Java no Android, sendo que esse caso foi tão emblemático que em Fev/2019 o caso chegou à Suprema Corte dos EUA. Um detalhe interessante é que grandes empresas de TI como Microsoft, Red Hat, Mozilla e outras apoiam o Google nessa questão, sendo que em 2021 a decisão final deu vitória ao Google.
Por fim, alegar erroneamente que “Android é Linux” nem deveria ser algo vantajoso, pois ele é um dos sistemas operacionais mais vulneráveis, com o agravante de depender do Google para sua melhoria – e o que acontece quando o Google se recusa a corrigir uma falha que afeta 60% dos smartphones com esse sistema operacional ou quando o “reset de fábrica” não impede que os dados apagados sejam recuperados?