Drivers do Windows
O artigo abaixo foi atualizado em 2020 com informações adicionais a atualizadas deste vídeo publicado em 2017:
Essa é a segunda parte do artigo Drivers do Windows A FUNDO. No primeiro artigo eu abordei os vários tipos de driver, além de detalhar como o Windows instala os drivers e os dois únicos cenários aonde um atualizador de driver é recomendado.
Nessa segunda parte eu abordo temas adicionais e importantes sobre drivers do Windows. Se você não leu a primeira parte desse artigo, eu sugiro que você leia para evitar que você tenha dúvidas nesse artigo que você não teria se você tivesse lido a primeira parte.
Bem, nesse artigo eu complemento o vídeo anterior com cinco dicas interessantes sobre drivers.
Se você assistiu a primeira parte desse vídeo e tudo que eu falei sobre drivers nesse vídeo, você certamente já sabe o que fazer e principalmente o que NÃO fazer em relação a atualização de drivers.
Conhecendo os riscos envolvidos na atualização de drivers, aonde um novo driver normalmente corrige algum bug ou problema do driver anterior, vamos pensar de maneira racional e coerente:
Obviamente NÃO, pois certamente a sua equipe de suporte teria muito mais problemas para resolver (problemas esses que não existiam antes da mudança de driver) sem ter na prática NENHUM benefício em troca disso. Esse raciocínio também vale para 100 mil computadores, 1 milhão de computadores ou um único computador.
Repetindo pela última vez: a atualização de um driver deve ser realizada somente quanto isso for REALMENTE necessário. E quando isso acontecer, a atualização deve idealmente seguir esse fluxograma:
Se todos os periféricos do seu computador estão funcionando perfeitamente, sem nenhum problema, bug, travamento ou tela azul e você está satisfeito com ele, entenda que na prática você simplesmente NÃO PRECISA atualizar nenhum driver pois é desta maneira que o Windows permanece estável e rápido.
Caso exista algum problema ou limitação de algum driver, o primeiro passo é executar o Windows Update para verificar se existe algum novo driver disponível. Se não houver, você deve procurar se existe um driver novo via Gerenciador de Dispositivos, e eu mostro como fazer isso no primeiro artigo.
E se não houver nenhum driver ali, daí você deve acessar o site do fabricante do periférico e baixar dali o driver mais recente. Se não houver nenhum driver novo no site do fabricante, isso normalmente indica que o driver que você está utilizando agora é o mais atual.
Nesse caso, eu sugiro você desinstalar totalmente o periférico, reiniciar o computador e reinstalá-lo com os drivers originais ou os drivers instalados pelo próprio Windows. Se o periférico continuar com problemas, daí você deve contatar o suporte do fabricante.
Evite ao máximo baixar drivers beta, drivers “modificados” ou “otimizados” que são anunciados em muitos fóruns e sites, pois esse é o primeiro passo para você começar a ter sérios problemas de estabilidade, confiabilidade e segurança no Windows.
Se você tem um periférico que não é reconhecido pelo Windows, o ideal é que você baixe o driver mais recente diretamente no site do fabricante do periférico, e se isso não for possível (quando por exemplo você não faz ideia de quem seja o fabricante), daí você deve utilizar um atualizador de driver. E assim que o periférico for detectado e o driver for instalado, você desinstala o programa de atualização de drivers pois ele não é mais necessário.
E se mesmo assim o periférico não foi reconhecido, eu sugiro você desinstalar totalmente o periférico, reiniciar o computador e reinstalá-lo com os drivers originais ou os drivers instalados pelo próprio Windows. Se o periférico depende de algum cabo, como USB, experimente também substituir o cabo. Se nada disso funcionar, daí eu sugiro você contatar o suporte do fabricante.
Bem, agora que você entende mais a fundo sobre drivers no Windows, você compreende porquê os computadores que dão mais problemas com Windows são justamente computadores de usuários que fuçam em tudo e que instalam qualquer porcaria de otimizador de PC e que instalam qualquer driver recente achando que o PC dele vai ficar milagrosamente mais rápido.
Se você deixar o Windows em paz, trabalhando da maneira como a Microsoft criou ele, sem instalar nenhuma tranqueira, otimizador, booster ou qualquer outra porcaria que promete melhorar o Windows, você verá que o Windows ficará mais rápido, estável e confiável.
Se você ainda duvida disso, faça o teste por uma semana removendo todos esses 171 digitais e você ficará bastante satisfeito com o resultado 🙂